Educação a distância: diferentes abordagens críticas
ORGANIZAÇÃO: Dileno Dustan Lucas de Souza, João dos Reis Silva Júnior e Maria das Graças Soares Floresta
As diretrizes de criação da Secretaria de Educação a Distância, em 1995, afirmavam o estabelecimento de um novo paradigma para a educação brasileira ligado à racionalidade de novas tecnologias de comunicação e informação; ao lado disso, um compromisso difuso com a qualidade e eqüidade do ensino público, com a valorização do professor como agente fundamental no processo de ensino-aprendizagem e com o reconhecimento da escola como espaço privilegiado da atividade educacional. Qual o resultado? Nesta coletânea os autores apresentam uma série de reflexões, a partir de uma pluralidade de conceitos, sobre a rápida implantação dos cursos não presenciais e seus efeitos sobre a qualidade do ensino e o trablaho docente. Busca-se ainda problematizar as matrizes políticas, teóricas e ideológicas que põem essa modalidade de ensino no centro do debate governista, bem como interferir na polêmica sobre o tema que mobiliza o meio acadêmico. Como resultado dessa intervenção no debate os autores pretendem colaborar na avaliação das consequências ainda pouco conhecidas da implementação dessa política.
EDITORA: Xamã
ANO: 2010